segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sonho de consumo

Sim, sim, eu economizo. Eu compro uma blusa ao invés de 3. Eu vou ao cinema nos dias mais baratinhos, numa boa, faz parte.
Mas meu próximo item de ataque consumista será absolutamente stylish, bright and really beautiful.

Red shoes! Com o bico um pouquinho redondo, tirinha no tornozelo e salto igualzinho a esse aqui ao lado... so, so, sooooo sexy!

Pensamentos

Há tango em "De Carne e Sonho". Assistam. Por 8 reais, só até essa semana no palácio. Lindo... me deu vontade de dançar. E ouvir El dia que me quieras é sempre muito para mim.

Há a nova coleção da Folha, Grandes Escritores Brasileiros. Minha primeira coleção da Folha. Não poderia começar com outro, senão Dom Casmurro e um comentário inteligente do colunista Marcelo Coelho:

"Temos no Brasil a sensação de pisarmos, todos, em terreno incerto, e uma desconfiança básica nos separa do destino e das paixões que, como país, julgamos possuir."

~~~

O Amor e a Confiança.

No amor,
somos uma enorme ferida,
aberta a se contaminar pelas bactérias fatais do resto da vida.

Na confiança,
essa ferida é protegida
pelo curativo infalível da pessoa amada.

Um fino invisível esparadrapo de intenções,
para o qual você se abre e,
depois de um milésimo de segundo de dúvida-dor,
ele te cobre numa sensação inexplicável de
aconchego, conforto e plenitude.

E você é o curativo de amor do outro,
que te concede a ferida viva e, cegamente,
se entrega a seus beijos antibióticos,
seu carinho analgésico, sua paixão febril.

É só confiar. E amar.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Feed sucks

Antigamente, quando todo mundo tinha que ir visitando cada blog pra ler as novidades, era melhor. Hoje, o folgadão e a folgadona (é, você mesmo, folgadão e folgadona!) vai lá no google reader ou whatever, lê os posts que seus amigos demoraram um tantão de tempo e inspiração pra escrever, lê o próximo, o próximo, quantos forem e tchau. Nem pra vir pessoalmente no blog e fazer um comentariozinho que seja, dar um oi ou qualquer coisa.

Onde já se viu tamanha displicência? Tamanha traição de leitor com escritor? O que seria de Capitu e Bentinho se Machado de Assis não tivesse leitores fiéis? O que seria de Nora Roberts se suas leitoras de banca de revista não lhe mandassem cartas gigantescas alimentando seu ego? O que seria de John Grisham e Dan Brown se o povo não falasse tanto sobre seus livros que eles virassem filmes? O que seria de Tolkien sem a fidelidade dos milhões de ávidos pelas suas continuações?

Um contador de histórias precisa de seus ouvintes, assim como um chef de cuisine precisa de bocas famintas.

Eu, representante da ABGRF (Associação das Blogueiras Gatinhas Revoltadas com o Feed), venho por esse post clamar pela volta aos velhos tempos, quando um caso era contado no post e continuado nos comentários, quando farpas eram trocadas por comentantes esquentados, quando romances começavam com uma simples troca de visitas...

Ora essa... :)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Nip/Tuck

Sabem aqueles dias de rotina, trabalho e casa? Então. Nesses dias, o que eu mais gosto quando chego em casa à noite são meus rituais de auto-cuidado. É o meu momento de cuidar de mim de todo jeito possível. E me faz super bem, sabe?

Logo depois do trabalho, uma caminhada longa ou uma atividade física fazem dispersar a energia de horas na frente do computador. Geralmente faço academia mas, quando não dá, vou à biblioteca pegar um livro ou à locadora pegar um seriado. Adoro seriados pra ver à noite. Antes foi a primeira temporada de heroes, agora é o nip/tuck. Assistir a dois cirurgiões bonitões em conflito, num enredo sexy, dramático e picante, cheio de ironias e sangue? Diversão garantida.

Depois de pegar o dvd, dou um pulo na morini, que é uma padaria/sacolão onde compro alguma coisa pra aprimorar meu jantar. Atualmente, toda noite tem sopinha leve pra me ajudar a perder uns quilos extras. A de ontem foi uma Vono sabor champignon, uma xícara de fusili integral e pedacinhos de palmito. Se der fome mais tarde, a geladeira tá sempre cheia de gelatina diet.

Depois da caminhada, chego em casa e um banho esfoliante e hidratante garante o corpo. Um telefonema com o meu mocinho, pra contar do dia, combinar um programinha e dar boa noite, aquece meu coração. Banho tomado, coração aquecido, sopa pronta, nip/tuck no dvd e as próximas horas são as melhores.

xxx

É bom quando eu fico mentalmente mais leve. É raro, mas é bom. Mesmo porque minha especialidade é acumular problemas, procurar soluções absurdas, ficar emaranhando pensamentos até sair fumaça da cabeça. Só que não ajuda. Não resolve nada e ainda dá rugas. Eu pretendo ficar mais tempo do lado de cá da neurose, só observando. Tudo bem, eu não estou de tpm agora e sei que o bicho pega nessas horas mas, quando isso acontecer, é só eu lembrar que eu sou a festa e promover um desses rituais aí de cima :)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Gato e Gata

Fonte: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-gatos.html
Autor: Laerte


Impagáveis as historinhas do Gato e da Gata, do Laerte. Divirta-se aqui.

~~~

Hoje eu tô tão leve e light... parecendo uma conchinha boiando no mar.

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Weird.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Happy Valentine's Day

Sentados,
juntinhos,
entrelaçados,
fazendo carinho,
olhando as estrelas,
rindo,
em silêncio,
felizes :)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Always in a party.

Nada mudou. O mundo é o mesmo que era em 2001, em 1977. O que mudou, na verdade, foi o meu ponto de vista. Antes eu olhava as coisas com uma crença muito forte de que tudo poderia ser do jeito que eu gostaria que fosse. Depois eu já conseguia enxergar os obstáculos e as portas fechadas. O problema foi que, até bem pouco tempo atrás, eu estava olhando apenas para isso. Perdi a alegria. Perdi o entusiasmo. Deu vontade de desistir.

Mas aí a vida me deu uma deprê maluca, um carinho de mãe, um presente surpreendente, um passeio com amigos, uma linda conversa de namorado, um medo muito doido e um enorme alívio, nessa exata ordem.

Apesar disso tudo ter me ajudado bastante - e eu agradeço a cada um pela participação especial, isso me ajudou mais ainda a lembrar de quem eu era em 2001 e em 1977. E saber que quem eu era está dentro de mim e forma quem eu sou agora.

E eu sou tão forte que, quando eu tinha esperança, conquistei grandes coisas. Logo, eu sou plenamente capaz de ter esperança de novo e usar minha força para fazer tudo ser do jeito que eu quiser. Agora, com requintes de compreensão, solidariedade, muito amor e um coração capaz de amar e cuidar.

Eu sou a festa. Eu sou a paixão arrebatadora e fugaz. Eu sou a invenção de moda, o cabelo mudado e o batom brilhante. Eu sou os sapatinhos vermelhos. Eu sou o riso fácil. Eu sou a dança. Eu sou o vestido leve e o ar da noite. Eu sou o brilho. E isso tudo é o básico para mim. Eu sou eu de novo.

Nota mental: ler este post todo dia, até decorar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

*&%$#*

Então meus parabéns para quem tira de letra. Ou para quem não tira de letra mas se entende muito bem com as saídas. E até mesmo para quem faz o maior esforço mas sorri no final. Parabéns para quem lida muito bem com as frustrações. E para quem nem repara nas frustrações, pois está muito ocupado com as esperanças.

Porque hoje o mundo está conversando comigo em grego com legendas em japonês.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

But I said no, no, no.

alguém por aí já sentiu que a única maneira possível, naquele momento específico, de dar um pé na incerteza da vida era se entregar à saída mais fácil?
alguém já deu uma tragada momentânea num vício qualquer que, por aquele determinado instante erradio, jamais se tornaria, na verdade, sequer um hábito, quanto mais um vício?
alguém já comprou uma garrafa de vinho pra tomar junto com seu controle remoto numa noite de solidão?
alguém por aí já ficou lendo por horas e horas, mergulhado na história alheia, pra ver se conseguia esquecer a sua própria?
alguém já se envolveu em fumaça e neblina pra ver se coloria um pouco o horizonte?
alguém já dormiu profundamente só pra ver se o sonho o confortaria?
alguém já cantou alto e gritou e dançou a fim de produzir a própria alegria até o corpo pedir licença?

parabéns, alguém já descobriu que tudo um pouco às vezes é demais.
ainda tem humanidade nesse mundo.

xxx

esse texto não é amargo, apenas humano. eu tô bem feliz hoje.
bom carnaval pra todo mundo :)